A Lua se encontrava em seu ponto mais alto, no céu. Olhar pra ela lhe fazia refletir. Estaria pensando demais, e agindo de menos? Ou seria ao contrário? Precisava de respostas, mas estas teriam de ser encontradas por ele próprio. Já era tarde, um minuto a mais e se atrasaria. Pegou o seu casaco e saiu, sem ao menos olhar pra trás. Enquanto isso, as mesmas perguntas a intrigava. Ela buscava, assim como ele, respostas. Não as encontraria parada ali, apreciando a beleza da Lua. “Quem a colocou lá em cima, distante de tudo e de todos, agiu com muito egoísmo.”, pensou ela. Olhando por uma última vez a Lua, Helena adormece, aconchegada em sua cama. Um sono agitado, um sonho confuso. Via, em sua mente, uma face, um homem. Tinha olhos verdes, cabelo castanho e uma boca fina que se curvava num sorriso sedutor. Conhecia-o. Só não se lembrava de onde. Suas palavras saíam num tom suave e melódico. Mas, ela não conseguia entender nada. Sua visão ficava embaçada, turva, até que não enxergava mais nada. De repente, o sol invadia o seu quarto. “Bom dia”, dizia ele abrindo a cortina do quarto. O olhar, o sorriso, a voz… Lembrava-a do sonho que tivera. Mas, ao olhar para ele, para seus olhos verdes e seu sorriso sedutor, aos poucos percebia: eram memórias, apenas memórias. E agora, ali estavam, juntos. Deixaram de pensar e passaram a agir. Eram memórias de quando tudo começou.
"Conte-me e eu vou esquecer. Mostre-me e eu vou lembrar. Envolva-me, e eu vou entender." Confúcio
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Quem sou eu

- Maria Paula
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sábado, 10 de março de 2012
Desejo
A Lua se encontrava em seu ponto mais alto, no céu. Olhar pra ela lhe fazia refletir. Estaria pensando demais, e agindo de menos? Ou seria ao contrário? Precisava de respostas, mas estas teriam de ser encontradas por ele próprio. Já era tarde, um minuto a mais e se atrasaria. Pegou o seu casaco e saiu, sem ao menos olhar pra trás. Enquanto isso, as mesmas perguntas a intrigava. Ela buscava, assim como ele, respostas. Não as encontraria parada ali, apreciando a beleza da Lua. “Quem a colocou lá em cima, distante de tudo e de todos, agiu com muito egoísmo.”, pensou ela. Olhando por uma última vez a Lua, Helena adormece, aconchegada em sua cama. Um sono agitado, um sonho confuso. Via, em sua mente, uma face, um homem. Tinha olhos verdes, cabelo castanho e uma boca fina que se curvava num sorriso sedutor. Conhecia-o. Só não se lembrava de onde. Suas palavras saíam num tom suave e melódico. Mas, ela não conseguia entender nada. Sua visão ficava embaçada, turva, até que não enxergava mais nada. De repente, o sol invadia o seu quarto. “Bom dia”, dizia ele abrindo a cortina do quarto. O olhar, o sorriso, a voz… Lembrava-a do sonho que tivera. Mas, ao olhar para ele, para seus olhos verdes e seu sorriso sedutor, aos poucos percebia: eram memórias, apenas memórias. E agora, ali estavam, juntos. Deixaram de pensar e passaram a agir. Eram memórias de quando tudo começou.
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