Um sorriso tomou-lhe o rosto quando ouviu o bipe do telefone celular. Uma nova mensagem, anunciava o aviso no visor. Estivera esperando a tal mensagem. Uma sensação invadiu-lhe o corpo por completo. Iria dormir tranquila. Há tempos não era tomada pela tal sensação, mas bastou a mensagem para fazê-la sorrir, sentir-se lembrada. “Farei o possível, para que dê certo”, uma vez ele dissera. “Eu farei o impossível”, frisou ela. Isso, para ela, já bastava. Estivera trancafiada dentro de uma fortaleza, a cada decepção que passava. Mas ele, agora, tinha a chave para libertá-la. “Fará mesmo o impossível?”, insistia ele. Ela, com um largo sorriso no rosto, respondia: “Irei ao infinito, e além”, e, então, ria. Ela não estava brincando, ou mentindo. Estava sendo sincera. Sentia que assim podia ser, sem problemas. Havia algo de mágico, em toda essa situação. Algo que ela não recordava. O sorriso permanecia em seu rosto e a mensagem à mostra, no visor. Sabia que havia um diferencial, podia senti-lo. E no meio de tantos pensamentos,permanecia no visor do celular, a sensação não abandonara seu corpo, o sorriso ainda estava lá. Até quando? Por um bom tempo, esperava. Que fizesse durar, era o que ela desejava.
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