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Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Let me out Don't tell me everything Start it out Like any other day Must have gave the wrong impression Don't you understand where I belong? Well I'm not the one (Carry me home - The Killers)

sábado, 10 de março de 2012

Desejo


A Lua se encontrava em seu ponto mais alto, no céu. Olhar pra ela lhe fazia refletir. Estaria pensando demais, e agindo de menos? Ou seria ao contrário? Precisava de respostas, mas estas teriam de ser encontradas por ele próprio. Já era tarde, um minuto a mais e se atrasaria. Pegou o seu casaco e saiu, sem ao menos olhar pra trás. Enquanto isso, as mesmas perguntas a intrigava. Ela buscava, assim como ele, respostas. Não as encontraria parada ali, apreciando a beleza da Lua. “Quem a colocou lá em cima, distante de tudo e de todos, agiu com muito egoísmo.”, pensou ela. Olhando por uma última vez a Lua, Helena adormece, aconchegada em sua cama. Um sono agitado, um sonho confuso. Via, em sua mente, uma face, um homem. Tinha olhos verdes, cabelo castanho e uma boca fina que se curvava num sorriso sedutor. Conhecia-o. Só não se lembrava de onde. Suas palavras saíam num tom suave e melódico. Mas, ela não conseguia entender nada. Sua visão ficava embaçada, turva, até que não enxergava mais nada. De repente, o sol invadia o seu quarto. “Bom dia”, dizia ele abrindo a cortina do quarto. O olhar, o sorriso, a voz… Lembrava-a do sonho que tivera. Mas, ao olhar para ele, para seus olhos verdes e seu sorriso sedutor, aos poucos percebia: eram memórias, apenas memórias. E agora, ali estavam, juntos. Deixaram de pensar e passaram a agir. Eram memórias de quando tudo começou.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Para seguir em frente

Entre suspiros, suas mãos contornavam sua face. Sua cabeça parecia explodir a cada ruído distante. Não conseguia se concentrar, não conseguia parar de pensar. O que fizera teria sido ruim assim? Teria ele magoado ela, e ela o magoado mais ainda? De fato, alguma coisa além havia, a situação estava instável demais. E, no entanto, agia com indiferença. Nenhuma resposta cairia do céu. A vida não é um conto de fadas no qual existem as princesas que têm final feliz. Não podia esperar um sorriso, se não tentasse ao menos sorrir. E como fazer? Não era apenas curvar os lábios. Um sorriso verdadeiro, era o que queria. E, primeiramente, teria de deixar o passado para trás. O que passou, passou, e nada trará de volta. Aqueles dias ensolarados, por mais que se queira, não voltarão mais. A solução, então, é seguir em frente, sem se prender aos pedaços que ficaram pra trás. Sorrir para cada dia que amanhece, e prometer ser a cada por-do-sol uma nova pessoa na manhã seguinte. Ouvira em sua mente, enquanto, aos poucos, levantava: "seja cativante, seja divertida, seja sedutora. Olhe com um ar misterioso, sorria com vontade. Seja o que for, mas seja alguma coisa. Mas não seja nada além do que tu mesma. Siga em frente olhando sempre pra frente. Não pense em voltar atrás". Levantando-se, lentamente, se olha no espelho e sorri: um novo amanhecer, um novo dia, uma nova vida. É o que terá como objetivo. E sempre lembrando: deixar o que ficou pra trás. Não se prender a pedaços que caíram no meio do caminho. Um mundo gira, e ela não poderia ficar parada.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Nós queremos que tudo mude


Ele deixa de lado, então, os papeis. Sem inspiração... No que mais poderia pensar? O que mais poderia tentar? Já não havia esgotado suas opções? Sabia que dali pra frente, tudo seria diferente. Teria ele coragem de seguir? Estrutura para aguentar? Enquanto pensava, voltava aos poucos a escrever. As ideias surgiam-lhe na mente. Escrevia o que sentia... Não, sentia o que escrevia. Cada palavra, cada frase, cada parágrafo. Era só mais um capítulo, mais uma página, para no fim criar um livro inteiro. Algumas palavras permaneciam em sua mente. Magoado, claro que estava. Não esperava aquela atitude. Receoso, não se desculpava por algo que não fez. De repente, uma lembrança, a mais real de todas que podia ter. Tinha-a bem a sua frente. Quase podia senti-la. Sentia seu cheiro no ar. Mas, ainda assim, não conseguia se aproximar. “Engraçado quando a gente não consegue retomar ao que éramos antes. Engraçado esse clima que fica entre a gente. Que nos obriga a desviar o olhar.” dizia ela. Por mais que tentasse, não dava um passo à frente. Estava estagnado, num mesmo lugar. “Lembre-se de enfrentar os teus medos, os teus receios. Saia dessa caixa de conforto. Assuma uma posição.” seus dedos, trêmulos, escreviam no papel. Durante este conflito que criou para si mesmo, ele toma uma decisão. Assume um lado. “Mensagem enviada” exibia a notificação no celular. Tão melhor ficou que conseguiu acabar seu livro, por inteiro. Ficou mais tranquilo sabendo que poderia ver o céu por detrás das nuvens. Sabendo que seus dias ficariam menos pesados, mais bonitos e tão mais vívidos. E sua caixa de saída o entregava: “Desculpe, disse que não devia. Não há palavras que expressem o meu estado agora. Errei, e reconheço. Mais do que tudo, te admiro, isso não mudou. Então, se puder me perdoar, mesmo que não volte a ser como era antes, ficaria aliviado. Mesmo sendo ignorado, prioridade é o teu perdão. Só isso.” finalizando a mensagem; “Desculpe, de verdade.” A resposta chegou quase instantânea: “Reconhecer não é suficiente, de tão errado que estava. Mas não estou aqui para julgar. Terá o meu perdão, assim que fizer valer a pena. As palavras são muito básicas, prove que se arrependeu com atitudes.” Mas a resposta tardou a chegar. E que belo dia surge detrás das nuvens.

Pela magia de um belo dia

O sol brilhava lá fora. Convidava-a a sair de dentro do quarto, a aproveitar um pouco o belo dia que surgia, depois do tumulto que passara. Mas ainda assim, ela o recusava. Não precisava sair do quarto para aproveitar o que o dia lhe oferecia. E ainda se sentia tumultuada. Não tivera tempo para se organizar, lidar com seus pensamentos, seus sentimentos. Sozinha, resmungava “por que a saudade maltrata a gente? Por que não podemos lidar com isso racionalmente?”, enquanto procurava por algo entre um monte de papel que empilhara. Derrotada pelo cansaço, desistiu do que queria. Então, uma figura se materializara na sua frente. Assustada, pulou para trás, afinal não era normal receber uma visita, ainda mais daquele jeito, tão de repente. A figura se aproximava à medida que Sophia se afastava. “Olhe bem nos meus olhos e diga que não desistiu”, pedia a figura. Sophia hesitava, era apenas uma projeção de sua mente, não havia o que temer. Aproximou-se e analisou o trabalho genial que sua mente projetou. Era uma figura perfeita, a projeção exata do seu amado. Os olhos castanhos, ternos, contrastavam com seus lábios, que quando num sorriso, suavizavam qualquer problema. Sentira falta de vê-lo sorrir, de ao menos olhar em seus olhos e, para ele, sorrir. Sentia falta do seu abraço. “Sinto a tua falta”, disse ela, aproximando-se ainda mais. Ele sorriu e estendeu a mão para ela. Dessa vez, sem hesitar, tomou sua mão, lembrando-se de todos os momentos que passaram juntos. “Uma projeção um tanto real, não?” perguntou ele, sorrindo. “Uma cópia exata, um trabalho perfeito” disse ela, em resposta. “Mas e então…” começou a dizer, quando Sophia o interrompeu. “Não sei se posso dizer que desisti. Mas perdi a vontade, a esperança. Há somente uma coisa que quero, e, no entanto, entendo que é improvável que eu possa ter.” “Lute, então” disse ele. “Lutar? Muito tola eu fui.” Sophia replicou. “E, se me permite, poderia dizer o que tanto queria?” “Seria preciso?”, ela sorriu para ele. “Nós sabemos a resposta”, ele então retribuiu o sorriso. Sophia, dando um passo a frente, começou a discursar: “veja bem, eu me lembro exatamente de quando éramos um só, unidos. Eu contava contigo, e vice-versa. E já no primeiro instante fui conquistada. Mas receio que eu também tenha conquistado, entende?” ela sorriu para ele. “Mas, continuando. Se houve alguém que conseguia me envolver, esse alguém era tu. Nós ríamos, e não havia desentendimentos, ou raramente aconteciam.” “Vá logo ao ponto, por favor,” ele interrompeu. “Enfim, tudo isso para dizer que o que eu mais quero é te ter.” “E isso faria te sentir melhor?” perguntou ele. “Bem, contigo nunca me senti mal” “Disse antes que tu foi uma tola, por quê?” “Estive todo o tempo ao teu lado, e nunca fui capaz de te dizer o que eu sentia. Nunca disse “eu te amo”. E por isso, por ter perdido essa oportunidade, fico aqui me lamentando. Há quatro longos anos venho alimentando esse vazio que sinto dentro de mim, essa saudade que eu tenho.” Sophia explicou. “Deixe-me te dar um conselho: não desista. De nada. Se quer algo, lute, corra atrás. Se for para te fazer bem. Se me quer, lute por mim. Eu vou lutar por ti até o dia em que eu não puder mais. Se perdeu uma chance, crie outras. Mas nunca desista do que te faz bem.” disse ele. E com um último beijo se despediu de Sophia. Assim, Sophia acorda para o belo dia que acaba de surgir.

Não há o que questionar

"Saiba que para isso eu existo. Estar ao teu lado, em todos os momentos, sejam difíceis ou fáceis. Não importa, aqui estou". Eles caminhavam de um lado a outro. " Eu sei, mas existem coisas que não podem ser compartilhadas. Segredos, sabe, o mais profundo desejo, ou então que não seja conveniente". Eles agora se encaravam. Sempre estiveram juntos, e era obrigação de Miguel cuidar de Rafael. "Mas..." "Não tem mais, nem menos. Eu escuto essa história de que preciso me abrir pra não enlouquecer, mas parece que tu esquece que eu te conheço, e sei muito bem que há momentos que tu passa pelo mesmo. Quando te pergunto algo, a resposta sempre é a mesma: Estou bem. E se questiono, levo pedradas". "Sabe que não é assim, eu só me preocupo contigo. O que há de errado nisso?" " Há tudo de errado. De tanto se preocupar comigo, não há tempo de se preocupar contigo mesmo. Será que é demais pedir uma folga desses interrogatórios que só levam a discussões?" Rafael parecia agitado. Mas com motivo, aliás o irmão sempre fazia isso. E era assim que sempre se desentendiam. "Mas se eu parar de me preocupar contigo, quem fará?" "Ora, quem, Miguel. Eu mesmo. Já sou crescido, sei me cuidar. Tire um dia de folga, vá se divertir. Eu vou ficar bem". Rafael então deixa o irmão sozinho, na sala. Já tiveram desentendimentos como esses, mas Miguel sempre ficava incomodado. Não é que não confiasse no irmão caçula, só não queria se sentir culpado, caso alguma coisa acontecesse. Rafael, que há pouco havia saído, aparece na porta novamente. "Sei que nada disso te agrada. Mas às vezes é preciso dar uma chance. Ninguém aprende se não errar, se não cair algum dia. Se te importa comigo, não me impeça de cair, apenas me ajude a levantar". E, assim, Rafael se foi.

Por uma simples mensagem

Um sorriso tomou-lhe o rosto quando ouviu o bipe do telefone celular. Uma nova mensagem, anunciava o aviso no visor. Estivera esperando a tal mensagem. Uma sensação invadiu-lhe o corpo por completo. Iria dormir tranquila. Há tempos não era tomada pela tal sensação, mas bastou a mensagem para fazê-la sorrir, sentir-se lembrada. “Farei o possível, para que dê certo”, uma vez ele dissera. “Eu farei o impossível”, frisou ela. Isso, para ela, já bastava. Estivera trancafiada dentro de uma fortaleza, a cada decepção que passava. Mas ele, agora, tinha a chave para libertá-la. “Fará mesmo o impossível?”, insistia ele. Ela, com um largo sorriso no rosto, respondia: “Irei ao infinito, e além”, e, então, ria. Ela não estava brincando, ou mentindo. Estava sendo sincera. Sentia que assim podia ser, sem problemas. Havia algo de mágico, em toda essa situação. Algo que ela não recordava. O sorriso permanecia em seu rosto e a mensagem à mostra, no visor. Sabia que havia um diferencial, podia senti-lo. E no meio de tantos pensamentos,permanecia no visor do celular, a sensação não abandonara seu corpo, o sorriso ainda estava lá. Até quando? Por um bom tempo, esperava. Que fizesse durar, era o que ela desejava.

Por detrás da beleza do teu olhar

Ele andava de um lado a outro. Animado, agitado, não saberia dizer como estava. Estava inquieto, parecia sentir cócegas no estômago, era uma sensação gostosa. O sorriso não saía do seu rosto, de orelha a orelha. Há tempos não se sentia assim. Era a emoção de um novo amor. A remota ideia lhe causava arrepios de prazer. Sentia-se feliz ao falar com ela, ao pensar nela. Passava horas pensando no seu sorriso, em seus lábios carnudos que se curvavam exibindo seus dentes perfeitamente alinhados, realçando ainda mais sua beleza. Sua beleza não estava nas curvas do seu corpo, nem na malícia do seu olhar, mas estava na sua simplicidade, no seu carisma. Ela tinha um jeito cativante de ser. Seu sorriso, de uma suavidade incrível, fazia qualquer um se apaixonar. Seu olhar, de tamanha intensidade, intimidava a todos. Poucos conseguiam conquistá-la. Era uma mulher difícil, mas de atitude e personalidade. Não se contentava com pouco, queria sempre mais. Foi essa sede de superação que lhe chamou a atenção. Uma líder nata, tudo o que desejara. E no entanto, lá estava ele, no anonimato. Teria a coragem de se pronunciar diante sua grandeza? Decidiu, então, que estava pronto para encará-la, afinal, se assim não o fizesse, morreria por amor. Sentiu-se nas nuvens quando a desejada aceitara seu pedido. Na verdade, estava mesmo nas nuvens. Deveria ter suspeitado, por trás de um sorriso, pelo seu olhar, há sempre um lado negro. E o dela estivera há tempos sendo reprimido. “Coitado de quem a escolher”, uma vez ouviu alguém dizer. Ignorando todos os avisos, entregou-se, de corpo e alma. E, antes mesmo de subir aos céus, lembrou-se do que, uma vez, sua amada dissera: “Quando for demais, desconfie. Há sempre um preço por esse algo a mais”. Foi tolo ao ignorar suas suspeitas, e realmente, havia um preço por detrás disso tudo. Agora ele sabia.

...

Inquieto, tamborilava os dedos na mesa. Tentava encontrar uma solução, mas por onde começaria? Pelo início? Era inútil. Não havia nenhuma resposta. Caminhava pelo quarto. Sua cama estava bagunçada. Havia roupas, bilhetes, fotos... Havia um corpo. Tentou lembrar-se da noite anterior. Inútil, como todas suas tentativas frustradas. O que mais poderia tentar? Não havia nada naqueles bilhetes, ainda menos naquelas fotos. Inútil, inútil, inútil! Como há tantos anos fora, inútil. Nem mesmo na tentativa de provar o contrário. Falhara, e agora um corpo jazia em sua cama. O que fazer com o corpo, de belas curvas, pele macia, cor delicada? E ali estava, inerte, sobre sua cama. O que fizera? O desespero começava a tomar-lhe o corpo. Em sua mente não havia mais nada. Quem era? Não havia resposta, só havia pergunta. " No meio de tantas provocações, a única solução tinha que ter sido essa?" Haveria algo para compensar tal atitude... Procurou em suas gavetas, por entre suas roupas, e então achou o que procurava. Uma faca, cabo de prata, linda e afiada para se redimir com a moça que em sua cama estava. Cravou-a em seu próprio peito, e, enquanto agonizava, deitado no chão de seu quarto, a moça, que antes em sua cama estava, levanta e caminha lentamente em sua direção. Ao seu ouvido sussurra: " não adianta querer apagar os teus erros. Eles sempre te perseguirão, mesmo que num sonho. Como eu o persegui. E agora está aí, afogado em remorso, sem ser capaz de saber o que é real e o que é fantasia. E eu, como um sonho, agora posso sumir. Já tive a minha vingança. Tudo teria sido diferente, se ao menos soubesse quem tu realmente és". Ele, então, afunda em seu sono eterno.

De volta pra casa


E ele lá, afogado em seu passado. Lembranças que não somem de uma hora para outra, palavras que queria tanto falar. Jamais achou que chegaria a tal ponto, que o caminho que escolhera levaria àquele triste fim. Mas lá estava, e não havia nada que pudesse fazer, senão esperar. O tempo fecha as feridas. E quanto às cicatrizes, bem, poderia disfarçá-las. Agora estava parado em frente a um elevador. Ele precisava sair dali. Subir ou descer, precisava sair. A porta do elevador abriu-se. Ele entra no elevador, precisava escolher aonde queria ir. Mas não havia andares. Só havia uma seta para subir e outra para descer. Antes que ele pudesse escolher qualquer um dos dois, um voz em sua cabeça diz: "para subir, é preciso saber perdoar. Para descer é preciso ignorar a opção que tens de subir". Ele, então, por um momento pensa. Depois de tudo que lhe acontecera, seria possível perdoar? Depois de tanto chorar, depois de tanto gritar? Seria possível perdoar aqueles que fizerem de sua vida um inferno? Já estava decidido, iria descer. Mas antes que apertasse o botão, o elevador já estava em movimento, descendo. Já vivera no inferno uma vez, qual seria o problema de voltar? Estaria, então, voltando para casa.

No final da estrada


Ela então partiu. Precisava desse tempo, necessitava pensar em si, sozinha, longe de seus próprios problemas, até. Um tempo para se reerguer, permanecer de pé. Decidiu, então, levantar a cabeça e olhar para frente. Percebeu que seus problemas não são os únicos existentes. Ficaria ali? Pensaria em voltar? Precisaria de ajuda? Não, não encontraria ali a solução. Precisava de si. Há tempos havia se esquecido de como era trabalhar com sua mente, do quão confortável eram seus problemas. Permanecer ali já não era mais uma opção. Havia dor e sofrimento em tudo que a cercava. Voltar de nada adiantaria, só a machucaria ainda mais. Tudo que é pra sempre tem um fim, foi isso que aprendera com suas quedas. Ninguém poderia ajudá-la. Agora, era olhar pra frente, limpar seus joelhos, e continuar caminhando. No final de sua estrada, ela encontrará alguém que a faça mudar seus conceitos, alguém que a faça acreditar. E é isso que lhe dá forças para continuar.

Tudo o que eu preciso



Um olhar,
Um sorriso,
Nada além do que eu preciso.

Uma palavra,
Um abraço,
Queria tanto dividir o meu espaço…

Faça-me sorrir,
Faça-me chorar.
Mas independente de qualquer coisa, é com você que quero estar.

Por entrelinhas



Um dia para viver.
Uma noite para sofrer.
Um dia e uma noite para aprender.
E a eternidade para passar com você.